A adoção no Brasil ainda é um alvo de discriminação, preconceito e desrespeito. Ninguém enxerga a criança a ser adotada como um ser e sim como um objeto, onde é selecionado por cor dos olhos, do cabelo, da pele, idade e sexo. A adoção no Brasil desde 2005 segundo o site de estatísticas(http://jij.tj.rs.gov.br/jij_site/jij_site.wwv_main.main?p_language=ptb&p_cornerid=856&p_currcornerid=1&p_full=1) crianças com menos de 1 ano de idade, do sexo feminino, branca, de cabelo liso e castanho claro, olhos castanhos são adotadas com mais facilidade.
A adoção tem definições apenas para quem adota como ser maior de 18 anos ter condições psicológicas e financeira para criar um filho, podemos ver algo na citação abaixo:
"Consiste num ato jurídico pelo qual uma pessoa ou um casal aceita como filho uma pessoa sem laços parentais. De acordo com o artigo 41, da Lei nº 8.069/90, "a adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais". Note-se que o adotante deve ter dezoito anos completos na data do pedido de adoção. Além disso, a adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando, ou mesmo dele, se for maior de doze anos."
A família que se dispõe a adoção, deve em ter em mente apenas uma coisa: Amar incondicionalmente. Assim como toda família que tem filhos, adotivos ou não. O que leva os negros, os de mais idade e os deficientes a ser excluído da lista de "filho ideal" dessas famílias que dizem interesse em adoção?
A adoção está além das burocracias Brasileira, ela consiste em ter a base de sentimentos que falta a essas crianças abandonadas em lixo, bueiros e esquinas qualquer. A adoção é um ato de generosidade de sentimentos, é você ter exatamente a dose de amor e atenção que aquela criatura que desde pequena sofre por um motivo ou por outro, é ter consciência que indiferente da sua cor, idade, sexo ou raça essa criança procura em você o que ela nunca teve, uma família. Então por que fazer de um ato de amor um novo tipo de preconceito?
Há ainda outro quesito que incomoda a toda sociedade, não quer ter um filho previna-se, teve um filho e não quer cuidar? Procure um Juizado da Infância e entregue seu filho a uma Assistente Social, ou avise no Hospital quando der entrada para ter a criança, assine o documento dizendo seu desejo de coloca-lo para adoção e pronto! Não precisa embrulhá-lo em uma sacola de supermercado e desde os primeiros momentos de sua vida o expor dessa maneira ao extremo vazio da vida.
Quando se fala de uma vida, se exige amor!
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